"Se quem lê ou assiste o que a gente escreveu não percebe, não intui o que o personagem sente, a gente não precisa de um personagem-amigo-orelha, a gente precisa é escrever melhor".
incrivel como a distancia engrandece umas amizade e minimiza outras. gostei das reflexoes sobre as amizades nas telas, suas funcoes e como é chato quando um roteirista usa um amigo como um artificio pra contar coisas literais. a amizade entrega muito mais que isso. Um comentario a parte, Num mundo que vivo hoje, com preguiça pra acentos, nao vejo David como um dos meu ex chefes :) mas um amigo que mora na Alemanha. Acho mais legal. Um abraço
Cada vez que eu te leio eu lamento que a gente não tenha se esbarrado na casa de Botafogo pra tomar um café. Dicas ótimas, como sempre. Estudei psicanálise, né? É principalmente esse verbalizar - além de outros dispositivos, claro, como a transferência - que faz a angústia sair de nós. E, se a angústia 'sai', onde a gente põe o conflito? Os pensamentos em círculos? O não-entendimento e as possibilidades? A vida precisa das entrelinhas pra acontecer.
Mais dicas para o caderninho do coração. Muito grata pelo seu substrack porque toda vez que leio sinto como se estivesse em uma aula, mas daquelas que a gente não quer que acabe, rs.
Obrigado, Beatriz. E pode contar com os textos durante a semana. Fora imprevistos, as segundas-feiras devem mesmo ser o dia oficial do nosso café coado semanal :-)
Sim, toda relação na verdade é de alguma forma conflituosa. Principalmente quando há amor (e a amizade é uma variedade de amor, né?) e intimidade. Mas muitas vezes as pessoas escrevem apoiadas nos "papéis" sociais, idealizados, das relações. E aí a mãe é sempre bondosa, o amigo é sempre amigo... Escrever é, em grande parte, ter uma espécie de teoria de como as pessoas funcionam. A sua teoria, a minha. A de cada um. E não aderir a clichês sem prestar atenção no que realmente acontece à volta da gente.
"Se quem lê ou assiste o que a gente escreveu não percebe, não intui o que o personagem sente, a gente não precisa de um personagem-amigo-orelha, a gente precisa é escrever melhor".
Gostei disso aqui.
Quase sempre o problema é a gente mesmo. ;-)
incrivel como a distancia engrandece umas amizade e minimiza outras. gostei das reflexoes sobre as amizades nas telas, suas funcoes e como é chato quando um roteirista usa um amigo como um artificio pra contar coisas literais. a amizade entrega muito mais que isso. Um comentario a parte, Num mundo que vivo hoje, com preguiça pra acentos, nao vejo David como um dos meu ex chefes :) mas um amigo que mora na Alemanha. Acho mais legal. Um abraço
Fico muito feliz com o upgrade de ex-chefe a amigo na Alemanha, Amanda. Pra mim você é uma amiga querida onde quer que esteja morando :-)
Que lindo ❤️ fico muito feliz
Cada vez que eu te leio eu lamento que a gente não tenha se esbarrado na casa de Botafogo pra tomar um café. Dicas ótimas, como sempre. Estudei psicanálise, né? É principalmente esse verbalizar - além de outros dispositivos, claro, como a transferência - que faz a angústia sair de nós. E, se a angústia 'sai', onde a gente põe o conflito? Os pensamentos em círculos? O não-entendimento e as possibilidades? A vida precisa das entrelinhas pra acontecer.
Mais dicas para o caderninho do coração. Muito grata pelo seu substrack porque toda vez que leio sinto como se estivesse em uma aula, mas daquelas que a gente não quer que acabe, rs.
Ps: textos na semana de novo, uhuu.
Obrigada, David
Obrigado, Beatriz. E pode contar com os textos durante a semana. Fora imprevistos, as segundas-feiras devem mesmo ser o dia oficial do nosso café coado semanal :-)
A questão sobre as amizades me lembrou as boas amigas geniais da Elena Ferrante, Lenu e Lina.....amizade, lealdade, amor, mas também inveja e raiva.
Sim, toda relação na verdade é de alguma forma conflituosa. Principalmente quando há amor (e a amizade é uma variedade de amor, né?) e intimidade. Mas muitas vezes as pessoas escrevem apoiadas nos "papéis" sociais, idealizados, das relações. E aí a mãe é sempre bondosa, o amigo é sempre amigo... Escrever é, em grande parte, ter uma espécie de teoria de como as pessoas funcionam. A sua teoria, a minha. A de cada um. E não aderir a clichês sem prestar atenção no que realmente acontece à volta da gente.
Sim!!!! Vou ouvir!!! Oba
Depois indica uns podcasts de ficção? Estou adorando receber notícias!
Serve em inglês? Adorei "Alice isn't dead". São três temporadas, não consegui largar.